domingo, 10 de outubro de 2010

Vacinas: mais proteção para os idosos

Os adultos e os idosos devem continuar recebendo doses de vacinas para garantir a proteção contra várias doenças.

- Vacinas essenciais:

* Dupla tipo adulto (difteria e tétano) - Protege o organismo contra a difteria e o tétano, que acometem com freqüência os idosos, devido maior freqüência de ferimentos domésticos e porque a maioria das pessoas que hoje têm mais de 60 anos não foi, na adolescência e na infância, alvo de campanhas de vacinação. É preciso tomar a vacina a cada dez anos. O adulto que nunca tomou a vacina ou não se lembra de seu antecedente vacinal deve receber três doses, com intervalo mínimo de 30 dias entre cada uma. Depois, é preciso tomar uma dose de reforço a cada dez anos. Se a pessoa se ferir e só tiver tomado uma dose ou não se lembrar de quantas tomou, precisará tomar as três doses, além do soro antitetânico.

* Influenza -Também é conhecida como a vacina contra a gripe. O vírus Influenza provoca a gripe que nos idosos pode evoluir com mais facilidade para uma pneumonia. É bom lembrar que a gripe é diferente do resfriado, causado por outros vírus e com sintomas mais fracos. A vacina requer uma dose a cada ano, administrada nas campanhas de vacinação do Ministério da Saúde.

* Influenza A (H1N1) - Proteção contra doença respiratória aguda (gripe), causada especificamente pelo vírus A (H1N1).


* Contra a Pneumonia -Protege o organismo contra a pneumonia causada pela bactéria pneumococo. Em pessoas com mais de 60 anos, a doença é três vezes mais freqüente, além da mortalidade ser maior, razões pelas quais a vacina se torna importante nessa faixa etária. No sistema público de saúde, ela é destinada principalmente a idosos hospitalizados ou internados em casas geriátricas e asilos. A vacina tem uma única dose, com reforço após cinco anos.


Outras vacinas:


* Hepatite B - A infecção pelo vírus da hepatite B nos idosos está relacionada a um risco maior de ter cirrose ou câncer de fígado no decorrer dos anos. A vacina contra a hepatite B tem indicação universal, sendo recomendadas três doses - duas com intervalo de um mês e a terceira cinco meses após a segunda dose.


* Febre amarela - Deve ser tomada por todas as pessoas que moram ou viajam para regiões de risco no País, entre as quais Mato Grosso, Pará, Goiás, Amazonas e a região oeste dos Estados de São Paulo e Minas Gerais. A vacinação deve ser realizada dez dias antes da data marcada para a viagem às regiões de risco. Quem já tomou a vacina, deve se imunizar, novamente, e esperar três dias para iniciar a viagem.


Referência

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. .




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